— duas delas eu tenho até vergonha de contar. 🤦🏽♂️
1) Eu, com 40 anos, ainda não sei nadar. Não consigo lembrar de algo que me tenha feito bloquear para isso. Eu simplesmente sinto pavor quando não sinto meus pés no chão.
2) Quando tinha uns 15 anos, eu me apresentava nas festinhas da escola como… BETO BARBOSA (@betobarbosa). Lembram dele? Dançava muito bem e as meninas todas me aplaudiam. Difícil era a segunda-feira com os caras da sala.
3) Meu primeiro computador eu comprei usado. No player tinham algumas músicas e duas delas me tocaram e tocam até hoje. Por esses dois pedaços (alguém sabe de quem são?):
“Aqui ou noutro lugar
Que pode ser feio ou bonito
Se nós estivermos juntos
Haverá um céu azul…
Um amor puro
não sabe a força que tem.
Meu amor, eu juro,
ser teu e de mais ninguém.”
***
“Vou andar, vou voar pra ver o mundo
Nem que eu bebesse o mar
Encheria o que eu tenho de fundo.”
4) Repeti a 7ª série. Eu havia ficado doente e esqueci da última prova de Biologia. Resultado: no ano seguinte, depois de dias assistindo aula no 8º B, a professora me aborda diante de todos e pergunta: “O que você está fazendo aqui?” O resto foi uma ano inteiro sem amigos — o que na realidade já não importava pra mim. Devo ter sido ali que perdi totalmente o gosto por estudar coisas que não me sejam práticas HOJE.
5) Quando no Seminário Presbiteriano do Norte, tomei coragem e fui falar com a professora de psicologia sobre minha falta de interesse em fazer novas amizades, nos assuntos e conversas dos meus antigos amigos e na preguiça em ter que me apresentar todas as vezes para novas pessoas… Esperando uma resposta que me fosse confortante, do tipo que soa como “É assim mesmo. É só seu jeito. Não ligue pra isso…” ou coisas assim. Pelo contrário, ela desfez o sorriso que estava no rosto e me falou: “É. Isso é um problema mesmo”. Foi-se.
E esse sou eu.
Bem-vindos ao meu mundo.
Fim.