Uso IA para extrair ouro de especialistas ‘teimosos’ e transformo esse conhecimento em programas de Mentoria.

Eu não sou quem você quer que eu seja

@DanielLuzz

Mentor de Negócios Digitais e criador do Método #VendaVocê™, que transforma conhecimento de especialistas teimosos em produtos digitais.

O lar onde cresci era cheio de graça. Minha mãe tem esse nome e fazia jus. Faz até hoje. Sempre que reunimos a família ficamos horas e horas brincando, sorrindo, lembrando das coisas hilárias e inventando outros motivos para a alegria.

Sempre fui tímido e tive no humor o escape para me fazer aceito e percebido. Já que minhas piadas não eram as melhores e as minhas caretas pouco se distinguiam da minha cara normal. Somente meu sorriso, que surgia sempre depois do riso outro, me levava a alguma conexão.

Eu achava tudo engraçado. As coisas sérias me batiam engraçadas. Uma queda. Um pum. Um terçol. A chave era guardar essa graça pra mim. No máximo, contar alguns amigos próximos para chorarmos – de rir – juntos e nunca comentar com o ferido, o doente ou o peidão.

Sem saber medir o tom, na primeira interação no grupo de trabalho no Seminário Presbiteriano do Norte, meu sarcasmo pegou de jeito um paraibano com sotaque forte. A minha sorte é que a reação dele era zoação. Ele se mostrou mais safado do que eu.

Meus sermões sempre foram sobre a Graça de Deus. Se Jesus pouco falou de inferno, quem era eu pra sobressair ao meu Mestre e Senhor? Eu pregava alegremente sobre a alegria do Evangelho. Adorava citar Jesus mandando a mulher voltar e contar a seu marido o que tinha acontecido certa vez. Ao que a mulher responde? “Qual, Jesus? Já ‘casei’ umas duzentas vezes!” Jesus sabia. Eu sempre imaginei ele colocando a mão na boca e rindo baixo.

Uma vez fomos fazer um evento para o início dos trabalho da plataforma Transforma Brasil em São Paulo. Gente “Importante chegando”. Roupas e acessórios caríssimo… eu de Riachuelo dos pés à cabeça. Até que surge ele, Murilo Gun com sua Havaianas. “Tamo junto!”. Rimos.

Quando vi as cenas caóticas e criminosas de Brasília, ao que uma amiga descreveu como sendo as responsáveis por sua falta de sono (“eu moro aqui, Daniel”), a isso eu questionava — “O que aquela senhorinha tá fazendo ali em meio a multidão.

Eu sou assim. Tudo me é engraçado. “Pode ser belo, o feio visto de perto”, disse Silva. Pode ser engraçada a desgraça que passou. Rio pra mim.

Na minha Mentoria há humor. Na forma como me relaciono com meus clientes há leveza engraçada. Nos encontro de prospecção, como o de hoje, há sorriso aberto.

Posso até me passar por ridículo, mas esse sou eu. Se eu não gostar de você, você vai saber – porque eu não vou conseguir rir nem fazer graça.

Se eu me abro, rio, tiro onda, sou sarcástico, irônico, mas tudo isso pra desembocar no riso… Rio eu. Ri você.

Eu cheguei até aqui rindo de mim e me desviando de ser a pessoa que cada um dos outros quer que a gente seja.

Vamos fazer um trato?

Vamos cada um cuidar da sua vida!

E quando as críticas chegarem aos seus ouvidos, tente esticar as extremidades dos lábios até chegarem perto das orelhas.

Rsrsrs

É como a famosa oração de Thomas More: “Senhor, dá-me senso de humor, dá-me a graça de entender uma piada, para que eu possa ter um pouco de alegria nesta vida e compartilhá-la com outros”.